Manutenção: Elas podem levar a código que é difícil de manter e testar. Variáveis globais podem ser modificadas por qualquer parte do programa, tornando difícil rastrear e prever o estado do programa.
Concorrência: Em um ambiente de execução concorrente, como é comum em Go, o acesso não sincronizado a variáveis globais pode causar condições de corrida, onde múltiplas goroutines leem e escrevem na mesma variável simultaneamente, levando a resultados inesperados e bugs difíceis de depurar.
Dependência: Código que depende de variáveis globais pode ser mais difícil de isolar em testes unitários, o que reduz a qualidade dos testes e pode aumentar o risco de defeitos no software.
Benefícios e Boas Práticas:
Configuração Inicial: Em certos cenários, como configuração inicial de aplicativos ou definição de constantes, as variáveis globais podem ser úteis e aceitáveis.
**Padrões de Design: **Para evitar os problemas associados com variáveis globais, padrões de design como "Singleton" ou injeção de dependência podem ser utilizados. Esses padrões permitem um maior controle sobre o acesso e a modificação do estado global.
Sincronização: Se o uso de uma variável global é inevitável, garantir que o acesso seja sincronizado, como utilizando mutexes, pode mitigar problemas de concorrência.
Conclusão:
A utilização de variáveis globais deve ser evitada quando possível. Alternativas como o uso de estruturas e métodos para encapsular estado e injeção de dependência devem ser preferidas para criar um código mais limpo, testável e manutenível. Quando necessário, seu uso deve ser cuidadosamente controlado e sincronizado para evitar condições de corrida e outros bugs relacionados à concorrência.
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