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Marylly
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Clean Code: Comece por aqui

Esse artigo é um de uma série que fala sobre vários tópicos relacionados a Código limpo, seguem os tópicos relacionados abaixo:

Existem muitos critérios e aspectos que podem caracterizar um "bom código" que devem ser considerados na construção do mesmo, temos muitos conteúdos que nos orientam como fazer.
Considerando um aspecto bem interessante seria o quanto isso pode ser constituído de critérios subjetivos e pessoais. Muitos desses critérios podem estar relacionados com a experiência e vivências de uma pessoa desenvolvedora, inclusive o Clean Code nasceu de boas e más experiências de seus idealizadores, e mesmo na literatura é possível que essas práticas mudem de acordo com a evolução do desenvolvimento de software, assim como podem ser aprimoradas. Sobre o que temos de comprovado sobre os benefícios do uso de Clean Codes são as seguintes características:

  • Manutenibilidade (Maintainability): Código fácil de modificar e atualizar;
  • Debugging – Código menos sujeito a erros e mais fácil de isolar e corrigir erros;
  • Escalável (Scalability): Código modular, reutilizável e fácil de acomodar mudanças futuras;
  • Colaboração (Collaboration): Código permite que muitas pessoas entendam o código de outras pessoas e consiga fazer o trabalho necessário;
  • Documentação (Documentation): Código auto-explicativo que reduza a necessidade excessiva de comentários;
  • Eficiência (Efficiency): Código previne duplicidade e complexidade desnecessária, melhorando performance;
  • Legibilidade (Readability): Código fácil de ler, reduz confusão e melhora a Manutenibilidade.

Outros aspectos relacionados:

  • experiência maior com estruturas procedurais (paradigmas imperativos);
  • experiência com orientação à objeto;
  • experiência com níveis baixos ou altos de granularidade de métodos e/ou funções;
  • influência de colegas de trabalho que dizem se um código está bom e limpo;
  • boas e más experiências com projetos anteriores e cultura de time que tem esse domínio muito bem definido;
  • conhecer o domínio e regras de negócio e o mercado atendido.

Todos os pontos acima colaboram com a leitura e compreensão do código dando sentido ao que está sendo interpretado (alguns casos nem tanto, rs).

Não existe uma regra de quais conceitos devem ser aplicados ou não no dia-a-dia, e não existe uma receita que garanta os resultados. Podem variar de contexto para contexto, podem ser agregados gradativamente e adotados a medida que os benefícios são observados e trazem valor ao desenvolvimento.

Sinta-se a vontade para ter suas próprias opiniões e critérios e criar os seus critérios de Código Limpo! =]

Faltou alguma coisa?
Se tu acha algo no artigo ficou confuso, coloca nos comentários ou me manda uma mensagem. Se conhecer mais dicas e práticas, coloca nos comentários para a galera já ler na sequência, vamos enriquecer nossa discussão sobre o assunto. =]

Próximo artigo >> Funções

Referências:

Shafrir, Nir; DZone: Best Practices for Writing Clean Java Code. Disponível em: https://dzone.com/articles/best-practices-for-writing-clean-java-code. Acessado em 25 de Setembro de 2023 12:57

Top comments (5)

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Amanda Silva

Parabéns Marylly, está excelente !!!

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Marylly

Obrigada lindona! <3

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Mara

Amei! Ansiosa para os próximos tópicos.

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The Polymorphic Guy

Muito bom. Valeu.

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Marylly

Por nada =]